Amor. Amour. love. Amore. Liebe. Inúmeras traduções para um sentimento que nem o mais célebre neurocientista saberia descrever precisamente. Tantas partes do corpo são ativadas quando estamos apaixonados, tantas emoções diferentes são despertadas...
O que não sabemos explicar tão bem, entretanto, é a origem do amor.
Ele cresce a partir das diferenças ou das semelhanças entre duas pessoas?
É a razão ou a emoção que estimula esse sentimento?
Depois de muitas pesquisas (que duraram pouco menos de meia hora), encontrei duas teorias que tentam explicar de onde, afinal, o amor vem. O presente estudo, então, utilizando-se do método hipotético-dedutivo a partir de pesquisas documentais (e musicais), tem por objetivo apresentar essas duas vertentes e chegar à conclusão de qual parece melhor responder a questão sobre onde está o amor: nas divergências ou nas convergências?
Sabe aquele ditado que diz "os opostos se atraem"? Pois é, essa é a tese da primeira corrente que vos apresento. Para os cientistas que acreditam nessa teoria, o amor está exatamente no contraste entre dois indivíduos. Amamos aquela pessoa, justamente porque ela é diferente, o que estimula nossa curiosidade e desperta nosso interesse. E não é só isso! Afirma-se que as diferenças se completam. Aqui, diz-se que, em questões do amor, o lado emocional prevalece e a emoção de estar com alguém que seja tão distinto é o que nos envolve e nutre esse sentimento.
Por outro lado, essa teoria pode ser facilmente contra-argumentada pela ideia de que as mesmas diferenças que atraem, podem ser as que distanciam. Pelo menos, é o que os cientistas que acreditam na segunda teoria afirmam. Para eles, nossos corações precisam de espelhos: enxergamos o melhor de nós mesmos naqueles que nos amam. Não precisamos de outra pessoa para nos completar, pois já somos completos. O que queremos, desse modo, é uma pessoa com quem possamos compartilhar nossa felicidade e, claro, é melhor fazer isso com alguém que tenha os mesmos gostos e preferências. Ativa-se então, o lado racional, afinal, amamos com nosso cérebro, não com o coração.
No entanto... estar com alguém tão igual a nós mesmos é realmente bom? Raras seriam as oportunidades de conhecer coisas novas e correríamos o sério risco de cair na monotonia.
Analisando as duas correntes sobre o amor, eis a conclusão a que esta autora chega: a ciência é falha. Sim, nossos corações precisam de espelhos, mas, ao mesmo tempo, podemos amar alguém diferente de nós mesmos, exatamente por essa pessoa ter qualidades que não temos, mas, gostaríamos de ter.
Amor é respeitar e admirar, independentemente das diferenças ou das semelhanças. Além disso, razão e emoção funcionam como um só e estabelecem um equilíbrio que nos permite amar com todo nosso coração.... e com o nosso cérebro.
Assim, se quer saber, o presente estudo conclui (ou tenta concluir) que o amor está nas diferenças e nas similaridades. É um equilíbrio entre os dois. Ou, talvez, só esteja nas similaridades. Ou, apenas nas diferenças. Bem, se nem a neurociência sabe explicar, como esta autora poderia? Parece que só vivendo o amor para descobrir...
Lindo, mary clare ❤️
Vc se supera mais a cada dia, minha foca♥